terça-feira, 13 de novembro de 2007

Biografia

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Corria o ano de 1994, quando Joshua Vidigal, foi eleito presidente da Associação de Jovens Suinicultores Recentemente Curados de Doenças Genitais de Grau B (vulgarmente conhecidas por “Gnorreia”, ou esquentamento, se preferirem… (não vamos explicar aqui o que isso é, nem contar os tormentos que o coitado sofreu para tirar o pús do seu órgão de virilidade, sob pena de o grupo acabar, devido a uma vingança…)).

Ora bem, numa das suas viagens por este lindo e profícuo País, à beira mar plantado (o gajo ia a caminho de um tratamento à dita coisa, numa clínica da Musgueira Sul), eis que Joshua Vidigal conhece Goretti Cardoso, pois esta vendo-o ao longe, tomou coragem e exprimiu junto do mesmo, tudo o que lhe ia na alma (sim, podem chamar amor à segunda vista, já que ela teve que olhar para o gajo duas vezes, porque da primeira vez, ia a passar um pombo por cima dela, e esse mesmo animal terá ofuscado-lhe os olhos com algo orgânico).
Goretti, ao ver aquele exemplar de suinicultor, e querendo exprimir todo o seu amor por ele, abeirou-se do mesmo, e soltou uma frase, vinda do mais profundo do seu íntimo. Disse: “ó nino, queres comprar pensos ???”

Joshua ficou estarrecido com tal declaração amorosa, e pegando em Goretti, disse-lhe: “vem mais eu, vamos ser felizes para o resto das nossas vidas… Vem comigo para veres eu a ser tratado da Gnorreia…” Goretti seguiu-o, deixando o mundo da venda dos pensos rápidos, e encurtando todas as histórias de podridão sexual que sempre rodearam o casal, poder-se-à dizer que hoje são razoavelmente felizes, e têm um Mercedes 240-D.

Já Jay W. Teixeira, tinha razões para estar feliz com a sua existência, pois a sua vida nada de monotonia tinha, passando este os seus dias, intimamente ligado às entranhas da terra, tendo imensa gente sempre ao seu redor, explorando sempre novos lugares, onde era apreciado por todos, que lhe diziam sempre: “muito obrigado pelos seus serviços…”. O Teixeira era coveiro…
Encurtando um pouco esta porra, podemos dizer que a família de Goretti enviou-lhe, por vingança, e devido ao abandono desta da casa de morada de família, uma caixa de tampões envenenados, e esta ao usa-los, entrou em coma, e estava a ser sepultada (funeral sem grandes meios económicos, o que a fez ser enterrada numa vala comum e sem caixão) quando a pá de Jay W. Teixeira, ao meter terra para a referida vala, lhe quebrou o maxilar inferior esquerdo, e a fez acordar.

Quanto a Bruce Leonel, e Wilson Leandro Jr., poder-se-à dizer que, o modo de como conheceram o Joshua, a Goretti e o Teixeira, e o modo de como entraram nesta banda de Rock Rural e de Agro-Metal, continuam um mistério.
Sabe-se porém que o Bruce fazia parte de um circo, em que a sua performance consistia em devolver à jaula, findo o espectáculo, os animais que eram as estrelas num show lésbico com iguanas venenosas, ou seja, após as 3 gajas se terem comido porcamente, rodeadas de iguanas venenosas, Bruce agarrava na porra das iguanas e, com muito cuidado, enfiava-as de novo na cisterna de um Scania F-113, mas tal cuidado sempre existiu, sendo que se desconhece o porquê da sua orelha esquerda e de toda a sua caixa craniana, se encontrarem semi-corroídas.

O Wilson trabalhava numa empresa de cargas e descargas de navios, e um dia, depois de ter sido atropelado por uma grua que transportava resíduos tóxicos vindos do Irão, foi despedido por ter sofrido esse mesmo acidente. O caso corre termos no Tribunal da Relação de ************* (sim, nós respeitamos a reserva da vida privada), onde entrou recentemente um recurso em que Wilson resumidamente alega: “não se provou que eu não tivesse alertado a minha entidade patronal para o facto de ser cego, quando me ofereceram o cargo de controlador de gruas que transportavam barris com resíduos tóxicos…”

Em resumo, sempre se dirá: aconteceu que este pessoal se encontrou todo, por um mero acaso de vida, num assalto à mesma loja de instrumentos musicais, e quer queiram, quer não, fizeram um projecto de “Rock Rural”, ou se quiserem, de “Agro-Metal”, que apelidaram de “Ukurralle” (referência importante: "Ukurralle" escreve-se com dois "L").

Em 2006, Tóin Zé-Esperto e a sua Partenaire - Gigi Vindeirinho - que eram pasteleiros, mas vendo que as suas habilitações literárias lhes permitiam – além de fazer bolas de Berlim de 4 andares – também cantar, resolveram ir ao “casting”, e tendo subornado toda a banda com uns pequenos “mil-folhas” impregnados de ecstasy, conseguiram que lhes fosse dado a assinar o milionário contrato que os colocaram como vocalistas da banda… Não pessoal, nós não os aturamos por pena, nem pelos “mil-folhas”… Temos que os aturar porque senão eles podem ficar com as nossas mansões na Guiné, e com os nossos “Corsas GT” de alta cilindrada (que porra de contrato… porque é que não fizemos antes um pacto de sangue ???), isto além de estes manterem a anterior vocalista - Goretti Cardoso - sequestrada em lugar desconhecido - mas dentro do Distrito Judicial do Cabo Sardão - e referirem que se não gravassemos o novo Cd, começariam a enviar-nos por carta registada com aviso de recepção, a sobrancelha da mesma, aos bocados.

Como Ukurralle não permite crueldades desta magnitude, resolvemos gravar a porra do Cd, sempre com a ressalva de que se o público não gostar, não é porque o Cd não tenha qualidade, mas sim porque o gravamos sob uma intensa coacção, o que afectou o lóbulo pariental esquerdo e a veia cava de todos os elementos da banda, e consequentemente, as musicas que fizemos.
Deixamos assim uma palavra de encorajamento: "Goretti, nós não vamos permitir que a tua sobrancelha seja esquartejada e transportada por um empregado dos C.T.T. !!!"

Por fim, necessitados de ajuda, o agrupamento musical "Ukurralle" (agrupamento musical é bem, não é ? Parece uma coisa de concerto de feira, onde as pessoas tocam em cima de atrelados de tractores, os quais nós adoramos) recorreu a dois incontornáveis nomes do panorama musical da Zona Centro-Interior do nosso País - Teodorico Carreira (Ted Carreira, a.k.a. "DJ Ronco") e Suzy Ramalho, os quais se encontravam numa saída precária da Cadeia de Vale de Judeus, onde cumpriam uma pena de 23,7 anos, por terem - bárbaramento, diga-se - espancado, posteriormente retalhado, e finalmente, devorado, um reformado de 102 anos, na tentativa de obter, usando de violencia, a senha do mesmo, que se encontrava dois lugares à frente daqueles, na fila de atendimento da manicure Leodette Sylva & Pherreira (também esta uma pessoa com grandes dotes musicais, nomeadamente no trombone de dois papos) onde todos se encontravam, à espera de vez.
Com a promessa de ganharem dinheiro com a venda do CD, dinheiro esse necessário para aqueles comprarem dois bilhetes de autocarro com destino ao Sudão (País que ao que pensavam, não tinha acordos de extradição com Portugal), e assim furtarem-se ao (justo) cumprimento do remanescente da referida pena, aceitaram contribuir musicalmente para a gravação do maravilhoso CD.

Assim, também em 2006, o agrupamento musical "Ukurralle" resolveu lançar um álbum a que chamaram “O Enigma da Alface…”… (não, não foi também porque novamente as gajas começavam a escassear, nem pelo facto de o Tóin Zé e a Gigi não terem dinheiro, terem desejos megalómanos e quererem comprar um parque aquático na Musgueira, uma feira de diversões em Chelas e montar um conhecido “franshising” de tostas-mistas no Intendente… foi simplesmente por acharmos que as alfaces sempre constituíram um mistério, e daí serem dignas de uma justa e digna homenagem… Não acham ? Nunca sentiram que uma alface encerra em si uma mística transcendental e esotérica ???)

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